A CRITICA AO CONTRATUALISMO (Atividade 6)

POLÍTICA (Aristóteles: 384 a.C/322 a.C.)
“É claro, portanto, que a cidade tem precedência por natureza sobre o indivíduo. De fato, se cada indivíduo isoladamente não é autossuficiente, consequentemente em relação à cidade ele é como as outras partes em relação ao todo, e um homem incapaz de integrar-se numa comunidade, ou que seja autossuficiente a ponto de não ter necessidade de fazê-lo, não é parte de uma cidade, por ser um animal selvagem ou um deus.”
“O homem é um animal político”.
ARISTOTELES. Política.


PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA DO DIREITO (Hegel: 1770/1831)
“Quando se confunde o Estado com a sociedade civil, destinando-o à segurança e proteção da propriedade e de liberdade pessoais, o interesse dos indivíduos enquanto tais é o fim supremo para que se reúnem, do que resulta ser facultativo ser membro de um Estado. Ora, é muito diferente a sua relação com o indivíduo. Se o Estado é o espírito objetivo, então só como membro é que o indivíduo tem objetividade, verdade e moralidade. A associação como tal é o verdadeiro conteúdo e o verdadeiro fim, e o destino do indivíduo está em participar numa vida coletiva; quaisquer outras satisfações, atividades e modalidades de comportamento têm o seu ponto de partida e o seu resultado nesta ato substancial e universal.”
HEGEL, G.H.F. Princípios da Filosofia do Direito. 1820
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR

• O Estado faz parte da Natureza, não é uma criação artificial como queriam os contratualistas.
• Os homens são animais políticos, dotados de razão e de linguagem: estas três definições são uma coisa só. (Aristóteles)
• Só como cidadão de um Estado o individuo pode desenvolver as suas potencialidades. (Hegel)


Análise de Texto
Aristóteles
01. Explique como Aristóteles justifica que o coletivo é mais importante que o indivíduo.
Hegel
02. Por que para Hegel, o destino do indivíduo está em participar numa vida coletiva? (Para responder esta questão pesquise o que Hegel quer dizer com espírito objetivo). 

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